Esclarecimentos sobre a Relação entre Flamengo e Libra
Na Assembleia convocada na última terça-feira, dia 7, o vice-presidente jurídico do Flamengo, Flávio Willeman, utilizou a oportunidade para prestar esclarecimentos sobre a relação entre o clube e a Libra. A reunião teve como foco principal esclarecer a confusão que surgiu em torno da relação do Flamengo com a Libra, especialmente em relação à divisão da cota de audiência estipulada no contrato com a Globo.
Controvérsias e Ações Judiciais
Ao longo das diversas notícias relacionadas ao processo, houve uma recorrente sugestão, tanto por torcedores quanto por jornalistas, de que o Flamengo estaria se beneficiando ao recorrer à Justiça do Rio de Janeiro. Exemplos desse tipo de interpretação foram observados no caso de Bruno Henrique, que acabou sendo punido, e também após a liminar que determinou que o pagamento da Globo fosse realizado em juízo.
Durante a Assembleia, Willeman fez questão de se manifestar para rebater essas alegações que insinuavam que o Flamengo estaria buscando vantagens em suas ações. O vice-presidente jurídico explicou que, conforme o contrato estabelecido com a Libra, todos os clubes concordaram em utilizar o foro do Rio de Janeiro para situações desse tipo.
A Escolha do Foro
"A Justiça do Estado do Rio de Janeiro foi alvo de críticas por parte de um certo jornalista, e indiretamente, o Flamengo também foi atacado, sob a alegação de que teria escolhido a Justiça do Rio de Janeiro para ajuizar essa medida cautelar pré-arbitral. É importante frisar que as partes escolheram o foro da comarca do Rio de Janeiro, e todos os clubes concordaram com essa decisão", afirmou Willeman.
Dessa forma, Willeman desmistificou mais uma narrativa que adversários e o bloco têm tentado impor, de que o Flamengo opta pela Justiça do Rio de Janeiro com a expectativa de obter decisões mais favoráveis. Na realidade, o clube está apenas cumprindo um acordo estabelecido entre todos os clubes, o que deve ser visto como um exemplo de conformidade.
"Isso está claramente expresso no que foi estabelecido pelas partes no contrato da Libra, onde ficou decidido que qualquer medida pré-arbitral deveria ser ajuizada no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Portanto, houve uma tentativa de induzir a sociedade brasileira a acreditar que o Flamengo estaria ajuizando uma ação no Rio de Janeiro, onde está sua sede, com o intuito de se beneficiar de alguma forma", destacou.
Justificativas para a Escolha da Justiça do Rio de Janeiro
Por fim, Willeman enfatizou os motivos pelos quais a comarca do Rio de Janeiro foi escolhida pelos clubes como a principal instância para essas questões. Ele também voltou a refutar os argumentos de que o Flamengo estaria buscando vantagens por meio dessa escolha. Ele argumentou que, se o pedido do Flamengo não fosse pertinente, a liminar simplesmente não teria sido concedida.
"Além de acreditar que a Justiça do Rio de Janeiro é uma das melhores, se não a melhor do Brasil, e a mais ágil, eu nunca admitiria que um processo dessa magnitude fosse julgado com desvio de pessoalidade ou impessoalidade. O discurso que tentaram vincular ao Flamengo, de que o clube estaria escolhendo a Justiça que mais lhe conviesse para ajuizar a ação cautelar, é falso. O foro está previsto em contrato, assinado por todas as partes. Por isso, a ação foi ajuizada aqui", concluiu Willeman.
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