Fratura de Pedro Durante o Jogo
O atacante Pedro saiu de campo machucado durante a partida contra o Racing, realizada na última quarta-feira, dia 22, pela Copa Libertadores. Na manhã seguinte, quinta-feira, dia 23, foi confirmada a ocorrência de uma fratura no braço do jogador, que é um dos principais nomes do Flamengo. O fisioterapeuta Gustavo Asmar, especialista na área esportiva, analisou a situação e não trouxe boas notícias para a torcida rubro-negra.
Análise da Lesão
Asmar descreveu a lesão como "bem atípica" no contexto do futebol, especialmente considerando o mecanismo de trauma que a causou. Segundo suas observações, parece tratar-se de uma fratura da unha. Ele explicou que, no momento da lesão, o braço de Pedro foi comprimido entre seu próprio tronco e o corpo do zagueiro argentino. Diante deste cenário, Asmar indicou que, se a fratura não requerer cirurgia, é provável que se trate de uma fratura sem desvio.
Em comunicado oficial, o Flamengo confirmou que Pedro não passará por cirurgia. No entanto, a equipe médica do clube afirmou que o braço do jogador precisará ser imobilizado.
Projeção de Retorno
A imobilização do braço de Pedro, conforme explicou Gustavo Asmar, representa um "problema" para um retorno rápido do jogador aos gramados. O médico detalhou que, para evitar um desvio na fratura, é necessário que o antebraço do atacante fique imobilizado. O material utilizado para a órtese deve ser rígido, o que pode dificultar a atuação de Pedro em campo e até mesmo representar um risco para os adversários.
"As lesões no antebraço precisam ser imobilizadas para evitar que haja desvio. E, no momento em que utilizamos uma órtese ou uma tala, essa deve ser rígida. Segundo a literatura médica, a imobilização deve ocorrer por um período de quatro a seis semanas. A segurança de Pedro e dos outros atletas deve ser priorizada, e mesmo com a evolução dos materiais, caso a fratura seja realmente incompleta, ele precisará permanecer imobilizado por, no mínimo, quatro semanas", afirmou Asmar.
Comentários do Treinador
Após a vitória do Flamengo sobre o Racing, o técnico Filipe Luís comentou sobre a situação de Pedro. Ele explicou que o jogador foi substituído devido ao incômodo sentido em campo, destacando que, como atacante, Pedro precisa utilizar os braços para desempenhar suas funções. Com isso, fica complicado que ele consiga saltar, criar espaço e disputar a bola enquanto estiver utilizando um dispositivo de mobilização rígido, conforme recomendado pelo médico.
Dessa forma, Asmar afirmou que não vê a possibilidade de Pedro voltar a jogar antes de quatro semanas. Essa é uma perspectiva otimista, considerando que, em média, o tempo de recuperação para uma lesão dessa natureza, que requer imobilização, pode variar de seis a oito semanas.
"Eu não vejo nele a possibilidade de jogar antes de quatro semanas, pelo menos. Geralmente, a média de recuperação gira em torno de seis a oito semanas", reiterou Gustavo Asmar.
Impacto na Temporada do Flamengo
Esse cenário acontece em um momento crucial da temporada para o Flamengo, que se encontra na reta final de competições decisivas. Na próxima semana, a equipe enfrentará novamente o Racing, em um jogo que vale uma vaga na final da Libertadores. Além disso, o Flamengo continua sua disputa pelo título do Campeonato Brasileiro.
Caso Pedro não esteja em condições de jogo, surgem dúvidas sobre qual estratégia Filipe Luís adotará. O treinador deverá decidir se atenderá ao pedido de Bruno Henrique, que manifestou sua preferência em não atuar mais como centroavante, ou se manterá a posição de Pedro. Outra alternativa é o equatoriano Gonzalo Plata, que já desempenhou a função de falso nove em algumas partidas. Por fim, Juninho pode ter a oportunidade de mostrar seu talento com a camisa do Flamengo, após um longo período sem espaço no time.
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