Léo Nannetti reflete sobre conquista da Copa Intercontinental Sub-20
Um dos protagonistas na vitória do Flamengo sobre o Barcelona na Copa Intercontinental Sub-20, Léo Nannetti compartilhou seus sentimentos após a conquista. Em entrevista à "Flamengo TV", o goleiro da equipe sub-20 revelou que a realização do feito demorou a ser compreendida, a ponto de ele passar a noite seguinte sem conseguir dormir por conta da adrenalina.
Emoções após o título
"Caiu zero a ficha. Na noite pós-título, nem consegui dormir de tanta adrenalina. Foi um título marcante, o momento mais especial da minha carreira. Consegui desfrutar com amigos, família, comissão, companheiros. Foi um momento único, que vai ficar sempre na minha memória", afirmou Léo Nannetti.
O jogo contra o Barcelona
O Flamengo iniciou o jogo abrindo o placar, mas viu o Barcelona virar o resultado nos minutos finais. No entanto, o time rubro-negro conseguiu empatar no último instante e levou a decisão para os pênaltis, onde saiu vitorioso. Nannetti explicou que a preparação para enfrentar o Barcelona começou muito antes da partida, com o técnico Bruno Pivetti simulando o estilo de jogo do adversário.
Preparação estratégica
"Há 2 semanas, o Bruno já vinha implementando situações do Barcelona, mesmo jogando contra o Bangu, para irmos acostumando. Junto ao preparador de goleiros, estudamos desde segunda as características individuais do time deles, pênaltis, bola parada. O contexto favoreceu para a gente sair com o título", detalhou o goleiro.
Momentos decisivos nos pênaltis
Durante a disputa de pênaltis, Léo Nannetti destacou-se ao defender duas cobranças do Barcelona, contribuindo para a festa da torcida no Maracanã. A responsabilidade da cobrança final ficou nas mãos de Carbone, que garantiu o bicampeonato mundial do Flamengo na categoria. No ano anterior, o time havia vencido o Olympiacos, da Grécia.
Enfrentando a pressão
Ao comentar sobre o que passa pela mente em momentos de pressão, especialmente em um Maracanã lotado, Nannetti enfatizou a importância de manter a calma. Para ele, a pressão maior recai sobre o batedor, enquanto o goleiro deve se concentrar no que pode controlar. "Particularmente, no momento do pênalti, fico o mais confortável possível porque a pressão é do jogador. Então, procuro fazer o que está em meu controle. Eu e o André sentamos em uma sala, vimos os vídeos, os cobradores, ele e o Nando fizeram um estudo super detalhado. Graças a Deus, deu tudo certo", explicou.
Defesas importantes durante a partida
Além de seu desempenho nas penalidades, Léo Nannetti teve um papel fundamental durante os 90 minutos de jogo, realizando defesas decisivas. Ao ser questionado sobre a defesa mais difícil que fez durante a partida, ele destacou uma finalização à queima-roupa no final do jogo, onde precisou esticar o pé para evitar um gol do adversário.
Defesas memoráveis
Sobre a defesa que considerou mais bonita, Nannetti citou um chute do atacante Virgili, principal jogador do Barcelona. O atacante arriscou quase sem ângulo, mas o goleiro conseguiu reagir a tempo, fechando as pernas para evitar o gol. "A mais bonita foi no finalzinho, aquela rasteira que o número 7 deles chutou e consegui defender. Mas a mais difícil foi a cara a cara, aos 80 minutos, que bateu no meu pé e saiu. Até comemorei, porque foi uma defesa muito marcante, que segurou o resultado naquele momento. E consegui ajudar a equipe", disse.
A experiência de jogar no Maracanã
Acostumado a atuar em jogos da base com públicos reduzidos, Nannetti teve a oportunidade de jogar em um Maracanã lotado, com mais de 45 mil torcedores presentes na final. O goleiro brincou que a transição foi abrupta, passando do ambiente da Gávea diretamente para o Templo do Futebol, com o apoio da torcida.
Reconhecimento ao apoio da torcida
"Foi algo surreal. Até brinquei com a minha família, foi de 0 a 100. Porque a gente joga normalmente na Gávea, com a família e os amigos vendo. Nesse contexto todo, nunca passou na minha cabeça que eu estaria vivendo tudo isso", admitiu Nannetti. Ele também fez questão de agradecer ao apoio da torcida, que foi crucial durante a partida e na disputa de pênaltis. "Foi um momento maravilhoso, a Nação demonstrou apoio durante os 90 minutos e os pênaltis. Não deixaram de cantar, de apoiar a gente. Foram muito importantes para que a gente saísse com o título", ressaltou.
O sonho de Léo Nannetti
Por fim, Nannetti expressou seu maior desejo profissional, que é brilhar com a camisa do Flamengo. Sendo um torcedor fervoroso do clube, o goleiro revelou seu anseio em não apenas estrear no time profissional, mas também em se tornar um ídolo da torcida rubro-negra no futuro. "Meu maior sonho é estrear profissionalmente pelo Flamengo, em frente à Nação Rubro-Negra. Sou flamenguista de coração, meu pai me passou isso. Seria um sonho imenso poder estrear, ganhar títulos com o Flamengo e me tornar ídolo da Nação", concluiu Léo Nannetti.
