Palmeiras toma atitude drástica contra o Flamengo
O Palmeiras, após realizar uma série de ataques ao Flamengo nos últimos dias, decidiu adotar uma postura contundente. O clube paulista, por meio de sua presidente, Leila Pereira, anunciou que tomará medidas judiciais contra o Rubro-Negro, em decorrência de uma ação vencida relacionada à Libra. Esse processo judicial resultou em um bloqueio que suspendeu o repasse de uma parte dos direitos de televisão do Campeonato Brasileiro aos clubes que fazem parte do bloco.
Bloqueio de recursos
A liminar concedida pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro bloqueou um total de R$ 77 milhões do contrato estabelecido entre a Libra e a Globo. Esse montante representa uma porcentagem dos ganhos provenientes do pay-per-view (PPV), conforme o acordo firmado anteriormente. Durante um pronunciamento, Leila Pereira fez críticas contundentes ao Flamengo, acusando a gestão rubro-negra de modificar um acordo que já havia sido assinado.
"Se a atual gestão do Flamengo acha que, por meio desta ação na Justiça do Rio, conseguirá mudar o acordo assinado pelo presidente (Rodolfo) Landim, pode tirar o cavalinho da chuva", declarou Leila.
Posição do Flamengo
Por sua vez, o Flamengo nega ter aceitado o "acordo" e afirma que apenas aprovou a definição de 30% do total, sem determinar quanto cada clube receberia nesse contexto. Em resposta, a presidente do Palmeiras acusou o Flamengo de adotar uma postura "predatória e individualista". Além disso, Leila afirmou que o clube buscará uma indenização contra o Flamengo, alegando prejuízos aos clubes da Libra.
"Nós vamos, sim, buscar na Justiça uma indenização pelo prejuízo que a conduta individualista e predatória do Flamengo está causando ao Palmeiras e aos demais clubes da Libra. Os nossos advogados já estão estudando o caso. Não aceitamos a pressão que o Flamengo está fazendo", afirmou Leila.
Prejuízos do Flamengo
Apesar das acusações e ameaças por parte de Leila Pereira, o movimento do Flamengo se originou justamente em razão de prejuízos financeiros. Até setembro de 2024, a divisão de recursos era baseada em engajamento, onde 40% dos recursos eram destinados à TV paga, 40% à base de torcedores e 20% à presença em jogos. Esse modelo favorecia clubes com maior torcida nacional, como o Flamengo, que se beneficiava diretamente desses critérios.
Porém, a Libra aprovou uma alteração na forma de divisão, que agora será baseada na audiência, calculada pela soma média de espectadores de cada clube na Série A. Como resultado dessa mudança, o Flamengo estima que poderá enfrentar perdas financeiras que variam entre R$ 450 milhões e R$ 500 milhões ao longo de cinco anos, incluindo uma previsão de R$ 100 milhões apenas para 2025. Dessa forma, o clube rubro-negro se posiciona como um dos maiores prejudicados neste novo "acordo".
Reação da Libra
Em meio a essa disputa, após o Flamengo obter uma liminar que permitiu que a Globo depositasse parte da verba em juízo, a Libra decidiu reagir judicialmente. O bloco de clubes está tentando suspender a decisão através de um recurso na Justiça. Assim, as duas partes envolvidas estão imersas em uma disputa jurídica marcada por conflitos e relações tensas entre os clubes participantes.
Agora, o Tribunal de Justiça tem a responsabilidade de decidir se o montante continuará bloqueado ou se poderá ser liberado para pagamento. A informação sobre a situação foi primeiramente divulgada pelo jornalista Rodrigo Mattos.
Situação do bloqueio
A liminar concedida ao Flamengo retém R$ 77 milhões, um valor que corresponde a 30% da cota de audiência. O Flamengo contesta o acordo da Libra, argumentando que a decisão foi tomada sem a sua aprovação dentro do bloco. Diante dos prejuízos que acredita ter sofrido, o clube exigiu o bloqueio do valor até que a situação seja resolvida de forma satisfatória.
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Essa situação segue em desenvolvimento, com os clubes envolvidos buscando a melhor solução para seus interesses e direitos financeiros. As próximas decisões judiciais poderão influenciar diretamente a dinâmica econômica do futebol brasileiro, especialmente no que diz respeito à distribuição dos direitos de transmissão e à sustentabilidade financeira dos clubes.