Thiago Leifert faz analogia entre o Flamengo e uma princesa da Disney: ‘A carruagem se transforma em abóbora’

Flamengo avança nas quartas da Libertadores

O Flamengo enfrentou o Estudiantes nas quartas de final da Copa Libertadores nesta quinta-feira, 18 de abril, e saiu vitorioso da partida. O jogo, que parecia caminhar para uma goleada, adquiriu contornos dramáticos no segundo tempo, especialmente devido à atuação da arbitragem. O jornalista Thiago Leifert também apontou falhas do time carioca, fazendo uma comparação inusitada com a história da princesa Cinderela da Disney.

Comparação com Cinderela

Thiago Leifert, em sua análise, traçou um paralelo entre o desempenho do Flamengo e a figura da Cinderela. Segundo ele, o time rubro-negro apresenta um bom futebol até certo momento do jogo, mas, à medida que a partida avança e a equipe se cansa, a qualidade do jogo começa a cair. Ele destaca que, após um período de domínio e pressão, o Flamengo sofre com a falta de intensidade.

"A comparação com Cinderela se dá porque, na história, a princesa vive momentos mágicos por algumas horas e depois tudo desmorona", explicou Leifert. Ele comentou: "O Flamengo é a Cinderela. O Flamengo vai muito bem até um determinado horário. Quando bate um determinado horário, o sapatinho de cristal já era, a carruagem vira uma abóbora, os cavalos viram rato. Então assim, aquela intensidade maluca do primeiro tempo, muito boa, quando dá 23h, o negócio começa a desandar. Outra vez, sim, há uma queda de rendimento no segundo tempo", avaliou Thiago Leifert.

Análise da queda de rendimento

Em relação à queda de rendimento do Flamengo, Leifert discorda das afirmações feitas por Filipe Luis. O jornalista acredita que a diminuição do desempenho do time está diretamente relacionada ao aspecto físico dos jogadores, e não a uma melhora do adversário. Diante disso, Leifert sugere que o técnico do Flamengo, Felipe Luiz, deve urgentemente buscar uma solução para modificar a forma como a equipe joga, especialmente no segundo tempo.

"Filipe Luis sempre fala: ‘Não, mas os caras, eles mexem lá, o técnico do adversário também faz suas mudanças’. Mas há uma queda física, e como o jogo do Flamengo depende muito da fisicalidade deles, de roubar a bola, de pressionar, e no segundo tempo é impossível de manter isso aí. O Flamengo precisa, acho que seria a prioridade do Felipe Luiz, na minha opinião, ter mais uma página nesse livrinho. Decidir assim: o que nós vamos jogar no segundo tempo? Como é que nós vamos jogar o segundo tempo?" comentou Leifert.

Dois fatores responsáveis pela tensão no jogo

Apesar da vitória convincente sobre o Estudiantes, ao apito final, ficou a sensação de que o Flamengo poderia ter conquistado um resultado ainda mais amplo. O time carioca teve oportunidades suficientes para golear os argentinos e garantir a vaga com mais tranquilidade. No entanto, segundo Thiago Leifert, a atuação da arbitragem e a queda de desempenho da equipe na segunda etapa tornaram o confronto mais arriscado.

"Flamengo poderia ter matado o jogo no primeiro tempo, com 3 ou 4 a 0. Dava pra ter sido mais. E quando você faz ‘só dois’ e chega no segundo tempo daquele jeito, você corre risco. Então, sim, o gol do Estudiantes saiu por causa da arbitragem, mas a gente tem visto, também no Brasileirão, de novo agora na Libertadores, uma queda de rendimento do Flamengo no segundo tempo. E isso não melhora, não passa", afirmou Leifert.

Próximos desafios

O Flamengo e o Estudiantes se enfrentarão novamente na próxima quinta-feira, 25 de abril, em La Plata. Este duelo de volta promete ser mais tenso do que o esperado, considerando a proximidade do placar. Apesar disso, o Mengão segue confiante, pois, além da vantagem adquirida, demonstrou uma superioridade significativa em relação ao adversário durante a partida.

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