Bap analisa o futuro do Flamengo na Libra e critica a ‘agenda’ de Leila Pereira ao mencionar o caso do Vasco.

Reunião do Conselho Deliberativo do Flamengo

Durante a reunião do Conselho Deliberativo do Flamengo, que ocorreu na terça-feira, dia 7, o presidente Luiz Eduardo Baptista abordou a atual disputa com a Libra, além de comentar os ataques realizados pela presidente do Palmeiras, Leila Pereira. O presidente descartou a possibilidade de uma saída do Flamengo da Libra neste momento, enfatizando a continuidade das transmissões próprias após o término do contrato.

Posicionamento sobre a Libra

"Zero chance do Flamengo sair da Libra. O Flamengo vai ter que conviver até 31 de dezembro de 2029 com a Libra, e eles vão ter que conviver até 31 de dezembro de 2029 com o Flamengo. Ponto", afirmou Baptista de forma enfática.

O presidente destacou que o clube já está se preparando para um novo modelo de negócios, que permitirá a venda direta dos direitos de transmissão aos torcedores. Ele ressaltou que essa transformação está alinhada com as tendências de mercado e que o futuro do Flamengo se baseia em iniciativas próprias, algo que já está sendo implementado nas transmissões realizadas para fora do Brasil.

Esse novo modelo, segundo Baptista, tem como objetivo eliminar intermediários e aproximar o clube de seus torcedores. "Quatro anos parece muito, mas passa rápido. O futuro do Flamengo está na plataforma própria", concluiu.

Críticas a Leila Pereira e Relação com o Vasco

O presidente também fez comentários sobre a atuação de Leila Pereira, que tem criticado a posição do Flamengo. Ele mencionou o empréstimo da Crefisa ao Vasco, que pode resultar em um repasse de ações da Sociedade Anônima do Futebol (SAF), como um exemplo de negociações que podem influenciar o ambiente do futebol e que requerem maior transparência.

Para Baptista, essas movimentações revelam agendas próprias que precisam ser observadas com atenção. "Eu não tenho dúvida nenhuma que existe uma agenda muito clara. A gente está falando desse problema da Libra e a empresa que ela preside emprestou dinheiro para a SAF do Vasco. Quem aqui já pegou dinheiro com instituição financeira na vida?", questionou.

Ele prosseguiu, ressaltando que a prática de solicitar ações da SAF em troca de empréstimos deve ser analisada criticamente: "Eu quero a sua casa, eu quero o seu barco, eu quero o seu apartamento, eu quero a sua fazenda… Quem é que pede 19 e pouco por cento das ações da SAF se não puder ser pago? A última vez que isso aconteceu no Brasil, os Menin compraram o Atlético. Cresceram uma dívida que era necessária, chegou uma hora e eles executaram."

Baptista reforçou a importância da transparência e a necessidade de questionar essas operações dentro do contexto do Fair Play Financeiro no Brasil. Ele enfatizou que, além de ser honesta, uma empresa deve parecer honesta. "Eu acho absolutamente estranho esse tipo de coisa e isso devia estar sendo questionado por uma razão: a gente está falando de Fair Play Financeiro hoje em dia no Brasil, certo? Eu acho que a mulher de César não basta ser honesta, ela tem que parecer honesta também. Existe uma agenda, eu não tenho a menor dúvida que tem, mas qual é a agenda o tempo vai dizer."

Defesa do Flamengo e da Justiça do Rio de Janeiro

O vice-presidente do Flamengo, Flávio Willeman, também fez comentários durante a reunião sobre a escolha do clube pelo foro do Rio de Janeiro em relação à medida cautelar pré-arbitral contra a Libra. Ele criticou os ataques direcionados à Justiça estadual e defendeu que a decisão foi legítima, conforme previsto no contrato, e que o tribunal conduziu o processo de forma imparcial.

"A Justiça do Rio de Janeiro foi atacada e o Flamengo, indiretamente, por ter escolhido o foro para a medida cautelar. Todas as partes escolheram o foro conforme o contrato da Libra, mas tentaram fazer parecer que o clube agiu em benefício próprio", declarou Willeman.

Ele também expressou sua confiança na eficiência da Justiça do Rio de Janeiro: "Além de acreditar que a Justiça do Rio de Janeiro é uma das melhores, se não a melhor do Brasil, a mais célere, jamais permitiria julgar um processo dessa magnitude com desvio de impessoalidade. Então esse discurso que também tentaram colar no Flamengo, de que o Flamengo estava escolhendo a Justiça que melhor lhe aprouvesse para ajuizar a ação cautelar, é mentiroso."

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