Análise da Arbitragem nas Partidas do Flamengo no Brasileirão 2025
O MundoBola Flamengo realizou uma análise detalhada dos jogos do clube no Campeonato Brasileiro de 2025, cruzando dados das partidas com estatísticas dos árbitros. O estudo revelou como a arbitragem tem influenciado o ritmo das partidas, demonstrando que a atuação dos árbitros pode efetivamente reduzir o tempo de jogo. A análise não apenas identificou os árbitros que mais interromperam os jogos, mas também estimou o impacto em minutos que o Flamengo "perdeu" devido à arbitragem.
Cálculo do Tempo Perdido
A metodologia utilizada na análise baseou-se em um relatório que traz faixas de tempo, em vez de um número exato de minutos em que a bola permaneceu em jogo. Os valores apresentados são, portanto, aproximados. A classificação para os minutos perdidos é a seguinte:
- 60+ minutos: 0 minutos perdidos
- 55 a 60 minutos: 1 a 5 minutos perdidos
- 50 a 55 minutos: 5 a 10 minutos perdidos
- Menos de 50 minutos: 10 ou mais minutos perdidos
Os minutos aproximados de cada partida foram somados por árbitro para estimar o total de tempo de bola "perdido" em relação ao ritmo do Flamengo.
Minutos Aproximados Perdidos pelo Flamengo por Árbitro
Árbitro | Jogos apitados | Rodadas | Faixa de tempo | Minutos perdidos aproximados |
---|---|---|---|---|
Ramon Abatti Abel | 5 | 6, 10, 16, 25 | 50-60 | 16 – 35 |
Raphael Claus | 3 | 14, 22 | 50-60 / -50 | 16 – 25 |
Paulo Zanovelli | 2 | 18, 21 | 50-50 / 50-55 | 15 – 20 |
Wilton Pereira | 3 | 7, 12, 24 | 50-60 | 7 – 20 |
Davi Lacerda | 2 | 1, 15 | 50-55 | 10 – 20 |
Felipe de Lima | 2 | 3, 20 | 55-60 | 2 – 10 |
Rodrigo Pereira de Lima | 2 | 1, 9 | 50-60 | 6 – 15 |
Rafael Klein | 2 | 2, 3 | 50-60 | 5 – 10 |
Anderson Daronco | 1 | 5 | 55-60 | 1 – 5 |
Bruno Arleu | 1 | 5 | 55-60 | 1 – 5 |
Gustavo Bauermann | 1 | 1 | 55-60 | 1 – 5 |
Matheus Candançan | 1 | 4 | 50-55 | 5 – 10 |
A análise indica que árbitros como Ramon Abatti Abel, Raphael Claus e Paulo Zanovelli tiveram um impacto negativo significativo no ritmo das partidas do Flamengo, acumulando entre 15 e 35 minutos perdidos por jogo, com base nas faixas aproximadas. Em situações em que os árbitros Claus e Zanovelli registraram menos de 50 minutos de bola rolando, o ritmo do jogo foi severamente comprometido, corroborando a percepção do clube sobre a ocorrência de partidas travadas.
Além disso, a arbitragem de Davi Lacerda e Wilton Pereira também resultou em perdas consideráveis, embora em menor escala. Por outro lado, árbitros como Anderson Daronco, Bruno Arleu e Gustavo Bauermann conseguiram manter o tempo de bola mais próximo do ideal, apresentando um impacto mínimo no ritmo das partidas.
Críticas à Arbitragem por Jorginho e Boto
Após a derrota do Flamengo para o Bahia, que não foi incluída na análise, a questão da arbitragem voltou a ser amplamente discutida, gerando críticas tanto do elenco quanto da diretoria. O volante Jorginho expressou sua frustração em relação às decisões desfavoráveis ao time durante as partidas.
"Não entendo como é possível não enxergar isso. Acaba prejudicando o trabalho que todo mundo vem fazendo. Todos se dedicam tanto e, infelizmente, acredito que a gente está sendo muito prejudicado", afirmou Jorginho. Ele complementou: "Mas é complicado, não é fácil. É bem difícil quando você vê que as decisões vêm, muitas vezes, contra o Flamengo. Acaba sendo frustrante. Mas a gente tem que lutar".
O diretor de futebol, Boto, também fez declarações sobre o tema, ressaltando que o Flamengo busca um diálogo contínuo com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e participa de reuniões. No entanto, ele destacou que não percebe mudanças nas arbitragens em seus jogos.
Boto levantou suspeitas sobre possíveis favorecimentos a rivais e criticou o que chamou de "prêmio" concedido a Ramon Abatti Abel, que apitou a partida entre São Paulo e Palmeiras após cometer erros contra o Flamengo. Ele observou que falhas no clássico paulista em favor do Palmeiras resultaram no afastamento do árbitro.
"O que se passa nos outros campos é vergonhoso. Tentamos falar com a CBF e com a Comissão de Arbitragem, mas continua igual. Isso deixa suspeitas do que se passa por trás", analisou Boto. "O árbitro que nos prejudicou teve como prêmio ir apitar o nosso rival e fez o que fez. Vemos nossos principais rivais sendo ajudados da forma como são", concluiu o dirigente.
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