Sesc Flamengo se abstém de comentar sobre a proposta de liga de vôlei; clubes analisam oferta de R$ 70 milhões.

Sesc Flamengo e a Criação de Liga Independente na Superliga de Vôlei

O Sesc Flamengo ainda não se posicionou oficialmente sobre a proposta de criação de uma liga independente na Superliga de Vôlei, um movimento que envolve 19 equipes, tanto masculinas quanto femininas. Informações veiculadas por alguns veículos de comunicação sugerem que o clube estaria em um estado de indecisão ou, possivelmente, alinhado à Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). No entanto, até o momento, o Sesc Flamengo não emitiu um comunicado oficial sobre o assunto.

Proposta da XP para Captação de Recursos

A XP apresentou um modelo de parceria aos clubes, visando a captação de recursos. Essa proposta sugere que os times se unam em um grupo para comercializar parte dos direitos comerciais e de transmissão a investidores. O modelo proposto é similar ao que foi utilizado na Liga de Futebol Unificado (LFU), onde os clubes venderam cerca de 10% de seus direitos por um período de 50 anos para as empresas LCP Partners e Livemode. A informação sobre essa iniciativa foi primeiramente divulgada pelo jornal ‘Estadão’.

Objetivo da Criação da Liga

O principal objetivo da criação dessa liga é aumentar a arrecadação das equipes, uma vez que a Superliga atualmente opera com prejuízo. A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) informou que não tem conseguido cobrir todos os custos da competição, que totalizaram R$ 17 milhões na última temporada. Essa estrutura financeira resultou em prêmios considerados baixos pelos dirigentes, com uma premiação total de aproximadamente R$ 3 milhões, sendo cerca de R$ 250 mil destinados ao campeão.

Além disso, os clubes têm se queixado da falta de transparência em relação às receitas geradas pela confederação. Existem também divergências em relação ao número de placas publicitárias que as equipes podem vender e ao formato da final. Neste ano, a final será realizada em um único jogo, conforme solicitado pela TV Globo. Dirigentes também comentam que a CBV não comercializa adequadamente o produto da Superliga, mencionando a falta de um acordo para naming rights como um exemplo dessa situação.

A (Não) Posição do Sesc Flamengo

O portal MundoBola Flamengo entrou em contato com o Sesc Flamengo para obter uma posição oficial do clube sobre a proposta de criação da liga. O clube respondeu que “não comenta esse tipo de especulação”. A reportagem também fez questionamentos sobre os valores atualmente repassados pela CBV aos participantes da Superliga, mas a equipe optou por não se manifestar sobre isso.

Enquanto isso, o jornal ‘Estadão’ informou que o Sesc Flamengo ainda não definiu sua posição quanto à criação da liga, enquanto o portal ‘O Tempo’ indicou que o clube estaria alinhado à CBV. As discussões sobre a proposta estão sendo lideradas por representantes de clubes como Praia Clube, Guarulhos, Joinville, Osasco e Sesi Bauru.

Manifestação do Praia Clube

No início de outubro, antes que detalhes da proposta fossem tornados públicos, o Praia Clube fez uma declaração oficial: “A XP tem trabalhado em uma proposta para a Liga de Vôlei. O Praia Clube apoia este modelo, que tem como objetivo o avanço do vôlei nacional. Reconhecemos a necessidade de uma liga moderna e competitiva, mas acreditamos que a evolução deve ser construída em conjunto, com a participação e chancela da CBV.” O clube também afirmou que a proposta foi apresentada aos outros clubes, que expressaram apoio à iniciativa e que agora estão solicitando uma reunião com a CBV para dar continuidade ao diálogo.

Próximos Passos

Nos próximos meses, as equipes, a CBV e a XP devem discutir a proposta que foi apresentada, a qual condiciona a criação da liga a uma gestão independente. Isso significa que os clubes assumiriam a responsabilidade por eventuais prejuízos, que atualmente são cobertos pela confederação.

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